10 placas azuis mais interessantes de Londres

Fãs de Charlie Chaplin, um dos maiores heróis cômicos da história do cinema, vão se encantar com a casa que ele dividiu com o irmão entre 1908 e 1910. O ator e cineasta se mudou para esse apartamento em Brixton, South London, no início da carreira e descreveu o local como um refúgio de paz após uma infância bastante difícil e pobre.

A placa azul do English Heritage fica na entrada de 15 Glenshaw Mansions, na Brixton Road (a poucos passos da estação de metrô Brixton) e foi inaugurada pelo humorista Paul Merton em 2017. O edifício ficou relativamente intacto durante a Segunda Guerra Mundial, então você pode ver o lugar como era na época em que Chaplin morava lá.

A antiga casa e o ateliê de Francis Bacon, considerado um dos artistas mais importantes do século 20, ficam em um beco encantador em West London. A placa azul foi instalada pelo English Heritage em 2017, no 7 Reece Mews, South Kensington, para indicar a residência onde o pintor viveu e trabalhou por mais de 30 anos, até morrer em 1992.

Algumas das obras mais aclamadas de Bacon teriam sido realizadas enquanto ele morava na propriedade de Reece Mews, como Three Studies for a Crucifixion em 1962 e Portrait of George Dyer Talking em 1966. Fãs da história da arte vão adorar conferir de perto o universo desse artista excêntrico e às vezes controverso.

Em Holland Park, West London, você pode visitar a casa de Agatha Christie, uma das autoras de romances policiais mais famosas de todos os tempos. A placa azul foi instalada em 2001 para marcar a propriedade no número 58 de Sheffield Terrace, onde a romancista morou com o segundo marido por 8 anos.

Agatha Christie teve vários domicílios em Londres, mas foi em Sheffield Terrace que escreveu alguns dos seus romances mais famosos, como O Assassinato no Expresso do Oriente, Os Crimes ABC e Morte no Nilo. A residência fica a 5 minutos a pé da estação de metrô Notting Hill Gate e é uma visita imperdível para quem não resiste a um bom mistério policial.

Em Feltham, nos arredores de Londres, você pode ver de perto o local onde Freddie Mercury, a estrela do Queen, morava quando começou a compor músicas. Sua família saiu de Zanzibar e se mudou para essa residência, no número 22 de Gladstone Avenue, Feltham, em 1964, quando o músico tinha 18 anos. Ele morou lá de modo intermitente até 1970.

A placa azul do English Heritage indica que essa é a casa da família, onde Freddie Mercury morava quando conheceu os seus futuros companheiros de banda, Brian May e Roger Taylor. A placa foi inaugurada por May e pela irmã de Freddie, Kashmira Cooke, em 2016.

Se você estiver no centro de Londres, passe em Soho Square para visitar a casa da enfermeira jamaicana Mary Seacole. Mais conhecida pelos esforços heroicos durante a Guerra da Crimeia, Seacole é uma figura carismática da história que venceu preconceitos para viajar pelo mundo e usar as suas habilidades médicas para ajudar as pessoas necessitadas.

Você pode ver de perto a propriedade onde ela morou na década de 1850 e onde começou a escrever a sua autobiografia no número 14 de Soho Square, Westminster. A placa azul foi inaugurada pela professora Elizabeth Anionwu em 2007 para marcar a casa dessa enfermeira inspiradora. Soho Square é a única propriedade conhecida de Mary Seacole que ainda existe em Londres.

Amantes de literatura vão adorar conhecer a casa onde Charles Dickens escreveu vários dos seus primeiros romances, incluindo Oliver Twist, e que hoje dá espaço a um museu dedicado à vida e à obra desse autor aclamado. Você vai encontrar manuscritos e objetos pessoais, incluindo a única peça de roupa conhecida que foi usada por Dickens.

A poucos passos da estação de metrô Chancery Lane está o número 48 da Doughty Street, em Bloomsbury, a residência de Dickens de 1837 a 1839, que ele pôde comprar graças ao sucesso do seu primeiro romance, The Pickwick Papers. A residência foi homenageada com uma placa azul em 1903 pelo London City Council muito antes de virar o Charles Dickens Museum em 1925.

A antiga casa de Virginia Woolf, uma das escritoras mais importantes do século 20, é um destino imperdível em Londres para amantes da literatura. Fitzrovia era um bairro popular entre escritores e artistas no século 19. A escritora se mudou para o número 29 de Fitzroy Square em 1907 e ficou lá por 4 anos.

A placa azul do English Heritage foi instalada em homenagem à escritora nesse endereço em 1974, e uma outra placa homenageia um antigo residente, George Bernard Shaw. Outra placa azul dedicada a Woolf fica no número 34 de Paradise Road, em Richmond, onde ela morou depois com o seu marido, Leonard, e fundou a The Hogarth Press.

Admiradores do grande Bob Marley devem ir a West London para visitar uma das casas dessa celebridade. O cantor e compositor se mudou para o número 42 da Oakley Street, no bairro londrino de Chelsea, em 1977, após sair da Jamaica devido a uma tentativa de assassinato.

Foi nessa residência que Marley e o seu grupo, The Wailers, concluíram a gravação do lendário álbum Exodus. Com hits como Jamming e One Love, esse álbum levou o grupo ao estrelato em 1977. A placa azul do English Heritage foi inaugurada na propriedade em 2019 pelo escritor Benjamin Zephaniah e o historiador David Olusoga.

Se você quer saber mais sobre a vida e a obra do famoso pintor John Linnel, vá a North London para visitar o lugar onde morou no século 19. Seu grande amigo William Blake, poeta bem conhecido, ficou com ele por um tempo nessa casa no bairro de Hampstead.

A placa azul foi colocada em 1975 na residência de John Linnell, Old Wyldes, em North End. Linnell contribuiu para promover a obra de William Blake depois que ele começou a cair no esquecimento. Em troca, Blake ajudou o amigo a criar pinturas de paisagens mais emocionantes e estimulantes.

Se você adora cinema, não pode deixar de visitar a antiga residência de Alfred Hitchcock, um dos maiores nomes da história do cinema. O diretor cresceu em East London, mas se mudou para 153 Cromwell Road, no oeste da cidade, quando se casou com Alma Reville em 1926.

A placa azul do English Heritage foi inaugurada em Cromwell Road em 1999 para marcar o local onde o famoso diretor morou com a esposa por 13 anos. Enquanto vivia em Cromwell Road, Hitchcock dirigiu filmes aclamados pela crítica, como Os 39 Degraus e A Dama Oculta, antes de se mudar para Hollywood para continuar a sua carreira nos EUA em 1939.