Minha hospedagem no Hotel Granada, localizado na Lapa, no Rio de Janeiro, me proporcionou uma mistura de impressões positivas e negativas. É um hotel que, no primeiro contato, aparenta ser bem estruturado, com um lobby organizado e uma equipe que, na recepção, mostra-se atenciosa. No entanto, ao longo da estadia, percebi contrastes gritantes entre alguns pontos fortes e outros extremamente falhos, que, na minha visão, comprometem de forma significativa a experiência do hóspede.
Começando pelos aspectos positivos, destaco que o hotel possui um bom número de funcionários atuando na área da cozinha e no serviço de café da manhã. A quantidade de pessoas trabalhando nesse setor demonstra um esforço para manter o atendimento aos hóspedes com agilidade e reposição constante dos itens servidos. O café da manhã, de fato, é bom: variedade satisfatória, alimentos frescos e apresentação adequada. Não é nada extremamente sofisticado, mas cumpre bem a função de oferecer uma refeição matinal agradável.
No entanto, essa atenção ao café da manhã contrasta fortemente com o que encontrei no quesito limpeza — especialmente nos banheiros dos quartos. Aqui, a situação é preocupante. A higiene deixa muito a desejar, e não estou falando de pequenos detalhes que poderiam passar despercebidos, mas de uma sensação geral de descuido e falta de profundidade na limpeza. O banheiro em que fiquei hospedado apresentava manchas permanentes, azulejos com sujeiras acumuladas nos rejuntes e um odor ruim.